domingo, 27 de abril de 2014

Fotos das gertrudinhas - domingo 27 de abril 2014


POR JOÃO CRUZUÉ

No final de fevereiro de 2014 eu comprei um pé de pimenta ornamental de uma família de japoneses na banca da porta do Mercado Municipal Kinjo Yamato, Rua da Cantareira, 377 - em frente ao  grande Mercado Municipal da Avenida Cantareira.

Street View - Google
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Foto  montagem - do grande Mercado Municipal da R. Cangareria
A pimenteira veio em um vaso preto pequeno e chamava atenção por suas mais de  50 pimentas de um vermelho vivo que eu denominei vermelho-ferrari. Para não ser mais um pé de pimenta malagueta comum, eu lhe dei o nome de "Gertrudes". Ela passou a fazer companhia para as violetas da minha chefe, na janela de uma sala de escritório no 7º andar.

Foto: João Cruzué
Capsicum frutescens

Como era uma pimenteira era muito bonita, tratei de cuidar da sua sustentabilidade. Comprei dois vasos, terra vegetal, abri uma das pimentas e plantei todas sementinhas. Isso foi no começo de março/14. Uma semana depois elas já estavam nascendo. O clima estava bastante quente, coisa que as pimentas adoram.

Foto: João Cruzué
Gertrudinhas.

Minha colega de trabalho, quando viu as primeiras mudinhas lhes deu o nome de "Gertrudinhas". Lá pelo fim de março, com 21 dias, as gertrudinhas já estavam assim:

Foto: João Cruzué


Eu troquei a Gertrudes de vaso. Como ela continuava crescendo, comprei um vaso vermelho com o dobro da capacidade. Estas fotos são pequenas, mas se você clicar vai ver seu tamanho real.

Foto: João Cruzué
Gertrudes no dia da colheita da suas pimentas
No dia que tirei a foto acima, colhi todas as 56 pimentas da Gertrudes e cliquei a foto de baixo.

Foto: João Cruzué
Flores pimenta malagueta

Por fata de luz do sol (seis horas por dia) levei os dois vasos de Gertrudinhas para casa e na sexta-feira antes do Domingo de Ramos, levei também a Gertrudes para casa. Lá eu tenho um varandasobre a garagem onde há luz o dia inteiro. Em seguida eu cuidei de plantar cada gertrudinha em um vaso próprio.

Foto: João Cruzué
Plantio de mudas de pimenta malagueta

Depois de replantadas na primeira semana de abril, veja como ficaram na foto abaixo:

Foto: João Cruzué


E hoje, domingo 27 de abril de 2014, a Gertrudes está carregada de novo. Só que desta vez com mais de 120 pimentas, ainda estão verdes. E as gertrudinhas, com uns 50 dias  já estão com botões de flores. A pimenta malagueta é muito rápida. Veja as fotos:

Foto: João Cruzué
Gertrudes em 27.4.2014

Foto: João Cruzué
Pimenta Malagueta com 50 dias
Gertrudinhas
Foto: João Cruzué
Capsicum frutescens aos 50 dias
Gertrudinhas


Foto: João Cruzué
 Gertrudes em 27.4.14

Como você pode ver, em menos de 30 dia eu colhi as pimentas da Gertrudes, ela floriu, eu a levei para um lugar onde há sol o dia inteiro,  hoje ela está com mais de 120 pimentas. O dobro da primeira carga. Em 15 dias, estes frutos verdes estarão vermelhos. Pode conferir.

Se alguém tiver interesse, eu tenho sementes da Gertrudes. cruzue@gmail.com. Reveja as belas fotos que eu cliquei dela no mês de março/14, passado.

Foto: João Cruzué

Pimenta malagueta.
foto: João Cruzué






pimenta malagueta

domingo, 13 de abril de 2014

Floração de pimenta malagueta ornamental


GERTRUDES
Meu pé de pimenta malagueta

Foto: João Cruzué
PIMENTA MALAGUETA
(Primeira produção da Gertrudes)
POR JOÃO CRUZUÉ

Quase tudo que você precisa saber sobre pimentas está no estudo Pimenta (Capsicum spp.) da EMBRAPA HORTALIÇAS com sede em Gama, no Distrito Federal. Lá  só não diz como você deve fazer se seu pé de pimenta malagueta emitir flores dentro de uma sala fechada de um escritório no Centro de uma grande Cidade. 

Eu disse que a EMBRAPA diz quase tudo, porque nesta semana que passou (7 - 11 de abril/2014) quase perdemos uma florada inteira da Gertrudes, um pé de pimenta malagueta que embeleza o ambiente do escritório. Foi preciso usar tecnologia de experiências passadas para conseguir conseguir a polinização das flores.

Quando as lindas pimentas desta foto começaram a murchar, nós verificamos que, ao mesmo tempo, a Gertrudes tinha começado a soltar botões de uma nova florada. E a primeira flor que se abriu, um dia depois estava murcha. Como também murchou e caiu o pendúculo que suportaria o fruto  se ele tivesse vingado. Eu comecei então a desconfiar que em um ambiente fechado de escritório nenhum fruto iria vingar e teria que agir rápido.

Primeiro colocamos um pouco de água de cal no substrato do  vaso onde a Gertrudes está enraizada. Se o problema fosse acidez excessiva,  (como no caso das flores do chuchu) estaria resolvido. Restava um outro problema bem mais difícil - a polinização.

A flor da pimenteira malagueta é branca, com cinco pétalas, copo virado para baixo. Esta estrutura suporta cinco "bolsinhas de pólem"  ou anteras -  que seriam a parte masculina da flor. No cento, desce um longa haste branca, quase do calibre de uma agulha - o estigma - a parte feminina da flor.  Se um grão de polem entra em contato com o estigma, ocorre a fecundação e um fruto nasce. Do contrário, em 24 horas toda estrutura da flor inclusive o pendúculo caem. São descartados.

A Gertrudes estava em sala fechada, sem direito à brisa nem inseto, bem no Centro de São Paulo. Por isso, minha segunda providência foi ir até o Armarinho Fernando onde comprei dois pincéis com as cerdas pequenas e delicadas. Encostei o pincel na flor um uma pequena nuvem de polem se desprendeu e brilhou contra o sol. Usei o pincel em todas as flores. A partir do dia seguinte, os pendúculos pararam de cair e frutos começaram a vingar . Acertara em cheio.

Mas havia outro problema. 

Uma grande quantidade de botões iam abrir no fim de semana. Então tomei uma decisão radical. Para tristeza de minhas colegas de seção, que já se acostumaram com a planta, comprei um grande recipiente de plástico na Rua Direita, acondicionei a Gertrudes e fui direto para minha casa. Como não sou adepto de automóvel, ela foi de metrô e de trem. Conheceu a Linha Vermelha, a Linha Amarela e muitas estações da  CPTM. Como dá trabalho, carregar um vaso de pimenta que pesa uns seis quilos!

                                                                                           Foto: João Cruzué
Pimenta Malagueta

No sábado de manhã, eu fiz questão de ver quando os primeiros raios de sol começaram a iluminar a Gertrudes.  E, para minha surpresa, no minuto seguinte, uma abelhinha já foi chegando. Como se já conhecesse a Gertrudes há muito tempo, ela foi chegando e trabalhando nas flores. Em pouco tempo já estava com duas patinhas cheias de polem de pimenta. Como eu teria que comprar outro pincel, pois esqueci os outros na gaveta da minha mesa, desisti. Pelo menos umas quatro ou cinco abelhinhas.

Hoje pela manhã, notei que as flores que se abriram ontem, já se desprendiam do pendúculo. Não a flor inteira, mas suas pétalas e anteras.  Em 24 horas o botão se abre e se a polinização não ocorre, a flor cai junto com o pendúculo e você fica sem um fruto. Como uns 20 botões se abriram no sábado, e hoje eu contei uns 30, já deu para contabilizar que se eu tivesse deixado a Gertrudes trancada no escritório neste fim de semana, no mínimo 60 pimentas deixariam de vingar.

O uso do pincel escolar, com poucas e delicadas cerdas funcionou. Contei umas 40 pimentinhas. Com outras 50 deste fim de semana, a Gertrudes vai arrebentar a boca do balão com mais de 100 malaguetas. Ainda tem muito botão para abrir.

Resumo da ópera: Pimenta malagueta ornamental não se poliniza em ambiente fechado. O tempo da abertura do botão, que só acontece durante o dia, até a polinização da flor é coisa muito rápida. Pela minha observação, depois que a flor da pimenta malagueta abre, se não ocorrer a polinização no começo da tarde, adeus pimentinha. Se o ambiente for de um escritório, a polinização só vai acontecer se for usado o pincel para espalhar o polem, de forma que algum grão se apegue ao estigma e aconteça a fecundação. Este seria o plano "B".

                                                                                              Foto: João Cruzué
Gertrudes com flores
O plano "A" seria cultivar a sua pimenteira em um ambiente aberto, com direito à brisa e visita de abelhas.

Se tudo der certo, e o frio não afetar a Gertrudes, dentro de um mês, eu devo tirar outra foto dela com mais de 100 pimentas vermelho-ferrari. Vamos bater o record da primeira produção, que foi de 57 pimentas.






sábado, 5 de abril de 2014

A mudança das gertrudinhas

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GERTRUDES

JOÃO CRUZUÉ

Gertrudes é o nome que eu dei a  um belíssimo pé de pimenta malagueta que existe na sala onde trabalho, no Centro de São Paulo. Eu a comprei de um comerciante japonês , em frente ao grande  Mercado Municipal. De uns dois meses para cá, Gertrudes se tornou um dos assuntos preferidos de nossa Seção. Para começar, sua cor vermelha, não é um vermelho qualquer, mas um vermelho-ferrari. Também não é um pé de pimenta comum: Gertrudes é exagerada. Nós contamos 57 pimentas. 

Eu já contei isso, mas é muito hilário contar. Convidei minha antiga Diretora para conhecer a Gertrudes, mas ela pensou que fosse uma mulher. "Escuta, como é esta Gertrudes?" E eu respondi: Ela é ardente! Aí, o mal-entendido se estabeleceu de vez. "O que está acontecendo com o João? Foi só ele mudar de diretoria que já anda colocando as manguinhas de fora... A esposa dele já sabe que ele está  arrastando a asa para esta tal de Gertrudes? E lá fui eu carregando o pé de pimenta para a sala dela, para apresentar a  "ardente" Gertrudes. Ela não me disse nada. Não sei se estava brincando ou se pensou que a Gertrudes era gente.

Fotos de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Bom, como eu imaginei as pimentas da Gertrudes iam murchar e secar, tratei de garantir um eventual risco. Colhi uma entre as 57 pimentas do pé, abri e plantei em dois vasinhos. Sabe o que aconteceu? Incrível, nasceram mais de 40 pimentinhas. 

Quatro delas você pode ver nos dois vasos claros, acima. Aliás, vou dizer onde comprei estes lindos vasos: Foi na Rua São Caetano! Se você pensou que alí só há vestidos de noivas, já pode ver que tem muito mais. Tem duas casas enormes de produtos agrícolas, veterinários, jardinagem, ferramentas, sementes, bulbos de flores, adubos, saquinhos de polietileno para fazer mudas...etc.

Depois de ter semeado dois vasos com sementes de uma pimenta da Gertrudes, eu as tive de levar para casa.  É que pimenta gosta de sol. Sol direto, seis horas por dia. No escritório só bate sol da manhã. Aí, as plantinhas tinham de virar o "pescoço" para  tomar sol. E nós, de virá-las ao contrário, para que elas se desentortassem. Na minha casa elas  pegam sol direto. Veja as duas fotos abaixo:

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué


Aqui, mais abaixo, está a Gertrudes sem suas 57 pimentas. Eu fiz a colheita no dia 02 de abril 2014. Se você observar com cuidado nas três fotos a seguir, vai identificar flores e botõezinhos de pimenta malagueta. Ou malaguetona, como me disseram  quando comprei. 

Como eu sou Contador, já fiz o cálculo do custo/benefício da coisa. A colheita de 57 pimentas foi uma estratégia acertada.  Entre botões e flores brancas, se tudo correr bem e o frio não interferir vem aí uma carga de mais de 100 pimentas de uma só vez. Se por acaso isto acontecer, e eu creio que vai, a Gertrudes vai ganhar o prêmio, a Rainha das Malaguetas! Sabe o que é um pé de pimento com um palmo e meio de altura com mais de 100 pimentas vermelho-ferrari? É exagerara ou não é?

                                                                                   Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué


Ontem, sexta-feira, 04.4.14, eu passei de novo na Rua São Caetano para comprar mais vasos e adubos. Também voltei no japonês que vende plantas na Rua Cantareira, em frente ao Mercado Municipal, e comprei 20 vasinhos, como estes abaixo, o mesmo vaso onde estava a Gertrudes quando a comprei.  Bem não precisa dizer que eu suei a camisa de verdade, quando cheguei na seção com quatro sacolas com 26 vasos, 26 pratinhos de vaso, 3 kg de superfosfato simples,  01 kg de adubo 04.14.08 e 05 kg de terra orgânica. À noite, tive que sair depois do horário do rush, para transportar tudo isto para minha casa.

Foto de João Cruzué

Eu  sou filho de agricultor. De vez em quando voltava ao sítio para não perder a prática, mas com o tempo fui gostando mais da cidade que do campo. Há mais de quatro anos trabalho no TCE de SP. Lidar com adubos, vasos e plantas é uma forma de manter algumas poucas raízes em minhas origens. Bem, na foto de cima estão os adubos que vou colocar no fundo dos vasos. E na foto de baixo, como faço isto. No vaso da esquerda, você vê um pouco de brita. No sentido horário, terra vermelha sobre a brita e os grãos de dos adubos que você vê acima. Superfosfato no saco de 3kg e adubo de cova, 04.14.08. O terceiro vaso já está totalmente cheio, com brita, terra vermelha, grãos de adubo, e a maior parte de terra orgânica. Em cima  e bem no meio
Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué


Aqui, abaixo, você já pode ver os vasos cheios de terra e adubados, prontas para receber as Gertrudinhas

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué


Na foto seguinte, você há pode ver o fruto de um trabalho que consumiu minha manhã inteira. São 21 vasos plantados com gertrudinhas. E estava em um dilema: ou abandonava as plantinhas ou tomava uma decisão mais radical. Tomei. Mas como você pode observar,  na foto abaixo, ainda tem um vaso cheio de mudas. Isto significa que na semana que vem vou ter que plantar outros 20 vasos.

                                                                                         Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Como eu estava com a mão na máquina mesmo, tirei fotos de outras plantas. Para não ficar só com as pimentas, tirei foto da minha violeta, dos lírios vermelhos que trouxe do sítio da minha mãe, de um pequeno pé de manga de Sorocaba, um pé de babosa.


Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué


Por último, uma foto do pé de manga com as gertrudinhas que ainda restam para plantar.

Foto de João Cruzué




Nota: todas as fotos foram tiradas por mim.

sábado, 15 de setembro de 2012

Meu Quintal Ecologico



COMO É VERDE O MEU QUINTAL

Fotos de João Batista Cruzué

Goiabeira Vermelha
Folhas secas de goiabeira
as minhocas
Húmus de minhoca

Atemoia
O pé de chuchu 
A sociedade dos hortelãs

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O verde  alegria do caqui

 

E o céu azul a espera da Primavera

15 de setembro de 2012

sábado, 8 de setembro de 2012

Fotos para 08 de setembro


Crédito das fotos: João Cruzué
Limão galego - "Citrus aurantiifolia"

Por João Cruzué

Deste pé de limoeiro galego eu colhi um fruto no começo do ano. Tinha sete sementes; todas nasceram. Eu as plantei em sete saquinhos de polietileno. Quatro viajaram para Minas Gerais, meu estado natal. Devem estar com mais de um palmo de altura. Este limão tem um cheiro forte e singular; é o que o diferencia dos outros limões.  Meu saudoso pai, quando fazia rapaduras, espremia o suco de um galego sobre o melado da bica de madeira e agitava para ficar claro, cheiroso e gostoso. Pena que seu fruto seja pequeno.  Aí, é querer demais!

Limão siciliano "Citrus limonia"
Para resolver a preguiça e o tamanho do limão galego, vieram as variedades  "Taiti" e "Siciliano". Grandes, produtivos, de muito suco, mas não tem o cheiro. Eu creio que estes dois frutos acima são de limão siciliano, pois é esférico. O fruto do taiti tem um formato comprido, ou periforme, sei lá.


Mudas de acerola doce -  "Malpighia glabra"

Quem disse  que sementes de acerola são difíceis de nascer? Um desses, eu trouxe de Sorocaba e plantei no meu quintal em São Paulo. Está quase duas vezes maior. Esqueci de dizer, esta variedade de acerola produz um fruto doce. 


Boldo do Chile - "Plectranthus barbatus"
Estas são folhas de um  verdadeiro "boldo do chile". Este pé já alcança mais de 2 metros de altura. Existe um boldo que não cresce dá em moitas e tem folhas pequenas. O tal é perigoso e venenoso, chegando a produzir convulsões nas pessoas que o tomam frequentemente.


Jabuticabeira  - "Myrciaria cauliflora"
Esta jabuticabeira deve ser uma planta enxertada, pois desde pequena  dá frutos. Eu plantei algumas sementes há muito tempo, de uma variedade grande, do Vale do Ribeira, e mesmo depois de 15 anos, ainda não produziu. Está faltando uma dessas no meu quintal. Adoro jabuticabas.


Mudas de couve - "Brassica oleracea" variedade acephala
Eu retirei estas mudinhas de couve das laterais do caule de um pé de couve maior. Eu ainda não tinha experimentado a propagação dentro de saquinhos. Duas dessas mudinhas já estão aí há quase um mês, as outras, há cerca de uma semana. Veja como todas as cinco estão "felizes" e bem pegadinhas? Quando estiverem com um palmo de altura, vou transferi-las para o lugar definitivo. Bem no centro dessas mudas, existe uma muda diferente. Trata-se de uma muda de café. Curioso, esta semente de café nasceu depois de uns 60 dias. É uma das plantas que mais demora a germinar que já vi.


Tinhorão - "Caladiun bicolor"
Estas folhas têm história. Quando minha cunhada, Dalva, era viva, minha esposa e eu costumávamos descer até o Município de Barra do Turvo, viajando pela Rodovia Régis Bittencourt até o km 551, descendo mais uns 35 km. Lá em baixo, estava a Cidade. Na chácara do casal Dalva e Zezinho tinham muitas árvores. Tinha mangueiras, jaqueira, goiabeira, pupunhas, bananeiras (e marimbondos), urucum, pau-brasil, mandiocas. Certo dia, eu pisei em um minúsculo pé de inhame (tinhorão) colorido. A seca estava terrível. Eu peguei aquela pequena plantinha e trouxe para minha casa. Nos primeiros dois anos ela ficava em um vaso menor. Depois eu a mudei para este balde. Aqui, ela já brotou e secou vários anos. Ela brota de tal forma que cobre todo este balde. Depois de mostrar toda sua "vaidade", creio que lá pelo mês de março, ela murcha suas folhas e fica apenas os tubérculos no solo, para brotar de novo, perto da primavera do ano que vem. Estas folhas lindas, me fazem lembrar de Dalva, minha cunhada mais alegre, que se foi em 1º de maio de 2008.



Mudas de couve - "Brassica oleracea" variedade acephala
Repeteco das mudas de couve, fotografadas de outro ângulo. No meio, a muda de café. As primeiras têm poucos dias. A segunda só para germinar levou cerca de 60 dias. O curioso é que são do mesmo tamanho.