domingo, 16 de agosto de 2015

Flores de agosto 2015


Fotos de João Cruzué:

Cóleus
(Solenostemon scutellarioides)

História desta planta: nas ruas onde faço caminhadas, tem uma onde há um arbusto lindo desta planta. Eu passava perto, mas nunca coloquei a mão para pegar algum galho. Mas um dia,  eu passei e vi alguns galhos quebrados 
e murchos do chão (provavelmente alguma briga de cachorros). Na volta eles ainda estavam por ali. Como era no meio da calçada, peguei aquele galho murcho, levei para casa e uns 45 dias dias depois, veja só que planta bonita ele se tornou. Eu a conhecia por "Sangue de Cristo". Minha mãe tinha alguns, de folhas maiores, vermelhos, lindos.

Flor das onze horas
(Portulaca oleraceae)

História da planta: Fazia tempo que eu desejava conseguir  esta planta. Quando menino, minha mãe tinha algumas no jardim da frente da sala. Era conhecida por "meio-dia" ou "duas horas". Tinha várias pétalas, ou dobrada. Também tinha outra parecida, de folhas mais largas, flores de várias cores, era conhecida como "Santa Terezinha". Eu comprei um pequeno saquinho de polietileno. Replantei, custou a se animar. Hoje tenho vários vasos com ela. Vou ver se consigo uma de flor amarela.



Lírio Vermelho
(Hemerocalis Fulva)

Eu trouxe bulbos desta planta no nosso sítio no Vale do Rio Caratinga nas Gerais. Eu os plantei no meu quintal, mas não deram flores. Quando eu fiz a sua mudança para a laje de minha garagem, onde o sol é de estalar mamona, ele gostou da luz e passou a dar flores. Este ano (2015) quase não teve frio em São Paulo, até agora, ele só soltou uma haste de flores. Eu dei um click para registrar sua beleza. Acho que há tem uns quinze anos que eu os trouxe. Todo ano entre junho e setembro ele vem a florir.

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Abaixo,  mais fotos da mesmas flores:


Cóleus
(Solenostemon scutellarioides)

Flor das onze horas
(Portulaca oleraceae)

Lírio Vermelho
(Hemerocalis Fulva)










sexta-feira, 24 de julho de 2015

Chuva com trovoadas e cebolinhas hoje em São Paulo - sexta 24.7.2015


Inpe-Cptec Imagem de satélite 24.7.15 - 21:30 sexta-feira
Autor: João Cruzué
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Hoje, o dia passou muito depressa para mim. Eu planejei refazer a drenagem de todos os onze vasos de terra que  tinha preparado para plantar cebolinhas e salsinhas. No começo da noite ouvi um forte trovão e depois veio a chuva. Vou detalhar minhas atividades e comemorar a chuva.

Na semana passada eu tinha comprado 12 vasos grandes, de plástico marrom, com uma capacidade estimada entre 05 e 07 litros, para o plantio de cebolinhas e salsinhas.  Fiz a semeadura das salsa, variedade graúda portuguesa em duas bacias e as sementes da cebolinha foram para uma floreira de uns 70 cm de comprimento. O problema é que ocorreu uma falha no projeto da drenagem, eu tinha colocado apenas umas britas com um pouco de areia.

Minha procura por manta de bidin se mostrou fracassada, Ela é uma espécie de tecido sintético para colocar acima das britas ou bolas de argila estendida para reter o  substrato e não deixar a água levar embora os minerais e nutrientes. Resolvi o problema com tela de mosquiteiro. Tinha comprado uns sacos de ráfia (entulho) mas o material se mostrou 100% impermeável, por isso, inadequado.

Minha irmã atendeu meu pedido e enviou das Gerais algumas mudas de couve manteiga e de cebolinhas, das variedades que minha mãe plantava em Dom Cavati. Os vasos já plantados eu os desfiz, com exceção daquele com alfavaca que gostaram do lugar.

Arranjei um saco de lixo preto para 60 litros e fui devolvendo a terra dos vasos dentro dele. A areia que comprei no  começo da tarde foi pouca. Voltei no depósito para comprar outro saco, comprando também um saco de britas e tijolos baiano. Na loja de plásticos comprei mais oito vasos. Durante o dia eu comprei dois sacos de carvão.

Meu processo de drenagem ficou assim. Fiz vários furos pequenos com uma tesoura de unha no fundo do vaso, de dentro para fora. Coloquei um pouco de carvão no fundo do vaso em lugar da argila estendida. Em cima dos pedaços de carvão, coloquei as britas. Sobre os dois materiais eu coloquei um pedaço de tela de mosquiteiro de cor verde. Em cima da tela coloquei areia média. Estas coisas: carvão, brita, tela e areia ficara da altura dos meus três dedos do meio da mão direita na vertical. 

Acima do material de drenagem, ainda ficava um espaço de 20 cm para colocar o substrato.

Eu usei como substrato a terra de muitas bacias e vasos (de cor muito escura). Este substrato eu já o tinha feito há uns quatro dias.  Eu tinha peneirado tudo aquilo, colocado um pouquinho de cal, um pouco de NPK e superfosfato - o que tinha em mão. Como registrei antes, hoje eu desfiz todos os vasos para usar uma outra metodologia para a drenagem.

Como as mudas de cebolinhas eram poucas, fui no sacolão do Morumbi Sul e encontrei maços de cebolinhas com raízes. Cortei as raízes e as folhas das cebolinhas e comecei a plantar em quatro vasos dos 16 que concluí o processo de drenagem.

Como a previsão do tempo estimou chuvas para a terça-feira, eu tinha deixado vários baldes e bacias debaixo das goteiras do telhado. Até a quinta-feira (23.7.15) o fundo deles estava apenas úmido. Desconfiei que hoje, sexta-feira iria chover e voltei a colocar as bacias e baldes nos mesmos lugares. No começo da noite, súbito, ouvi um belo trovão e, depois, água caindo. 

Eu tenho dois tambores de 60 litros para armazenamento de água da chuva, com bom sistema de vedação.  O segundo tambor já estava com apenas 20 cm de água. Depois da chuva, deu para encher os dois até à boca e ainda sobrou água para encher um terceiro tambor. 

Com água tão cara e rara, optei por esta alternativa cuja vantagem é não possuir cloro. Quanto a um provável foco de dengue, por ser hermeticamente fechados, durante dois meses, seu conteúdo se apresentou limpo e sem larvas. 

Meu projeto é cultivar uns 25 vasos grandes. Tenho dois vasos com  morangos, vou plantar alface roxa, mostardas, cebolinhas, salsinha, uns dois pés de tomates uva, uns dois pés de pepino, alfavaca, uns dois pés de pimentões, rúculas.  As mostardas e as rúculas por aqui são estranhas: folhas exageradamente grandes. Tem alguma coisa no solo que elas apreciam. Para aguar tudo isto, preciso que chova pelo menos, a cada três semanas de agosto até novembro.

Para quem ainda não viu, vou apresentar algumas de minhas plantas de colheitas passadas:

Foto: João Cruzué
Gertrudes - abril 2014

Foto: João Cruzué
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Gertrudinhas - maio 2014

Foto: João Cruzué
Gisele - fevereiro 2015

Foto: João Cruzué
Chuchus verde-escuros

Foto: João Cruzué
Manjericões

Comentários finais: Os frutos da "gertrudes" foram impossíveis de comer. Sendo da variedade das malaguetas (malaguetona) não faz o gênero de ninguém da minha família. Quanto à "gisele", é uma pimenta da variedade cayenne e, dizem, que faz bem ao coração, sendo um pouquinho mais ardida que a variedade dedo de moça - minha preferida para fazer molho com óleo de canola. 

Sobre os chuchus, há uns 30 anos venho colhendo uns 200 frutos por ano em duas estações. A gente come uns 30, distribui para os amigos umas duas, no máximo três vezes. 

Os manjericões cresceram lindos, ficaram com pés enormes, mas não é apreciado pela culinária mineira, pelo cheiro e sabor muito fortes. O engraçado é que eles ficaram bonitos, porque sabiam que não iriam para a panela...

Conclusão: coloquei bastante detalhes no post, porque daqui a alguns anos, será bom saber que no dia de hoje coloquei em ação meu mais novo projeto de matar as saudades do velho campo e registrar que choveu forte na Zona Sul de São Paulo.







terça-feira, 14 de julho de 2015

Fotos do Parque Estadual da Serra do Rola Moça em julho 2015


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FOTOS DE: JOÃO CRUZUÉ

Estive em julho de 2008 clicando algumas coisas no Parque Estadual da Serra do Rola Moça, na Zona Sul de Belo Horizonte. Voltei lá este mês (11.07.2015) para uma bela caminhada e rever sua belíssima flora. Aí estão algumas das novidades clicadas por uma câmera Kodak EasyShare C1013.


(Cópias só com minha autorização escrita)


Foto de João Cruzué


Foto de João Cruzué

Parque Estadual da Serra do Rola Moça

Foto de João Cruzué



Foto de João Cruzué


Foto de João Cruzué
Espécie desconhecida

Foto de João Cruzué
Flores de Ingazeiro

Foto de João Cruzué

Foto de João Cruzué
Cupinzeiro

Foto de João Cruzué
Flores de Cipó de São João

Foto de João Cruzué


Foto de João Cruzué


Foto de João Cruzué


Foto de João Cruzué
Parque Estadual da Serra do Rola Moça


Foto de João Cruzué
Flores de capim gordura




Equipamento Usado: Câmera Kodak EasyShare C1013
Horário: entre 16 e 17:00 h
Dia 11 de julho de 2015

A cópia, print ou  reprodução destas fotos não são permitidas.



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